quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Otimus, tão simples? Sim!

Frequentemente recebemos consultas sobre problemas nos pavilhões auriculares nos animais de companhia. Abstraindo os casos de otites, onde é imprescindível a atuação de um médico veterinário, podemos esclarecer alguns pontos a considerar na higiene da região.

As necessidades de cães, gatos e equinos foram compatibilizadas no mesmo produto que passou a ter sua ação ampliada para as três espécies. Pode ser adquirido através de http://royalshower.lojavirtualfc.com.br/ 



1- O que é natural encontrar na concha auricular de um cão (e por extensão de um gato)?

  • calor (38-39º C)
  • cerúmen 
  • células epiteliais descamadas
  • a isto se acrescente alguma umidade adquirida de intempéries, banhos ou exsudação por ferimentos (mesmo os ocasionados por ácaros invasores). 
O pH normal dos epitélios finos é por volta de 6,8 (o neutro químico é pH = 7,0) o que  configura um ambiente de estufa e será sempre uma "delícia" para que fungos. bactérias e ácaros prosperem.
O que o proprietário vê, normalmente, são os sintomas de coceira constante ou intermitente, que com as patas o animal tenta mitigar o prurido, cheiro forte (um sintoma que os veterinários procuram atentamente no exame clínico) ou a visualização pura e simples da colonização (preta nos casos de Malassezia sp, mas pode ser de outras cores). Isto porque as condições acima descritas conferem as exatas condições de um cultivo em estufa: calor, alimento (cerúmen e células descamadas), umidade e pH neutro. Uma placa de agar agar não faria melhor. Do ponto de vista fisiológico a equação é esta.
Do ponto de vista médico veterinário (que com alguma licença ouso dizer não diferir do humano em grande medido - visto a frequência com que se vê pessoas coçando desesperadamente o ouvido externo com o dedo mínimo, o famoso mindinho) a necessidade imediata seria prover um pH ambiente desfavorável ao crescimento dos micro organismos,  de alguma maneira impedir que haja água disponível à sobrevivência destes e também conferir algum grau de repelência ao atividade acaricida na região.
Não é normal, mas não raro, ocorre em cães um fenômeno comportamental em que animais submissos rendem vassalagem ao alfa "acariciando" a parte interna da orelha com lambidas sem fim. Já vi animais com tártaros nauseantes nos incisivos, onde não bastasse a mineralização das placas havia um emaranhado de pelos resultantes das lambidas. Neste caso me pareceu que algum avulsivante (substãncia que por seu gosto desagradável inibisse a lambida, porque ninguém é de ferro - nem puxa sacos.).
Esta foi a análise que precedeu a nossa a abordagem do problema e que resultou em OTIMUS, ainda que seja um trocadilho que remeta a orelha (oto) e se refira a algo de boa qualidade (ótimo ou ótemo em algumas regiões de nosso delicioso interior paulista e norte paranaense - por sinal eu sou VIP: VindodoInteriordoParaná) conseguimos elaborar algo que atendesse à premissas:
  • pH controlado através de ácido láctico (farmacêutico) pois sendo análogo ao produzido pelo próprio metabolismo celular, já nos livramos de uma série de efeitos colaterais indesejáveis.
  • O ácido láctico é refrescante e remove células epiteliais mortas, ajudando a resolver eventuais soluções de continuidade. Significa favorecer cicatrização. 
  • diminuição da atividade de água através do sequestro mesmo em caso de (micro) ferimentos. Para isto elegemos um polímero que faz uso de nano tecnologia. Tem propriedade de formar micelas multi camadas e capaz de absorver até 1000 vezes o seu próprio peso em água. Como a adição de água é feita até o limite adequado para a boa aplicação do produto deixamos disponível a capacidade de absorver ainda 900 vezes os peso do polímero. Significa que o produto tem avidez por qualquer água extra no seu ambiente e era isto que precisamos.
  • o cerúmen é consequente à atividade bacteriana, pH mais baixo inibe proliferação excessiva e com certeza diminuirá a produção.
  • a adição de ativos vegetais como óleo de neem e copaíba e extrato de guaçatonga conferem maior proteção contra ácaros, fungos e leveduras.
  •  nosso produto contém como avulsivante o benzoato de denatônio: a substância mais amarga que existe e de uso comum em venenos para ratos (de boa qualidade) para prevenir a ingestão acidental do veneno por cães e gatos (inclusive dos cadáveres dos roedores). Significa que ao encontrar o produto extremamente amargo o vassalo não poderá mais lamber o dominante. Importante avisar que no caso de contato com a boca do tratador com o produto o antídoto eficiente para o "gosto dos infernos" é CHOCOLATE. Aviso que isto não pode ser usado como desculpas por chocólatras.
  • para equinos o avulsivante acima mencionado é útil como educador. Desde a primeira vez que o equino toma contato com o sabor e odor do produto ele não mais o ingere. Daí que é útil para usá-lo como educador nos casos em que masca corda e portões. Também nos casos em que o animal tem o hábito de retirar ligas é útil para impedir. Uma aplicação na parte externa da orelha é útil para repelir carrapatos. O efeito repelente também é útil para recobrir curativos e com isto impedir o pouso de insetos no local protegido. 
  • neem é tradicionalmente reconhecido como eficiente no controle de ecto parasitos e tem se mostrado muito útil para evitar otites causadas por ácaros. A quantidade de neem na fórmula foi ajustada para utilizar no controle de sarna negra nos episódios mais graves, numa abordagem que inclui o uso de shampoo Royal Shower + uso controlado de raspas de castanha do pará, Abordamos isto em outro tópico destes blogs.
  • óleo destilado de copaíba tem ação emoliente e anti fúngica e antibiótica reconhecida e em conjunto com extrato glicólico de guaçatonga (Casearia sylvestris) ou erva de bugre previne muito bem.
Assim, podemos depois de vários anos utilizando o produto, apresentá-lo como coadjuvante no tratamento de otites (várias vantagens sobre álcool etílico absoluto) e também como preventivo eficiente.    
     
    

  

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